segunda-feira, novembro 28, 2011


Por favor, diferente

"Eu não espero que você seja o-grande-amor-da-minha-vida, parei de acreditar nisso na quinta série. Não quero que você me faça chorar. Não quero que você seja um motivo ruim na minha vida. Você é motivo de sorrisos, razão pra eu acordar num dia de chuva e tomar banho e mudar de roupa porque eu sei que você vai passar aqui. Não quero te odiar. Não quero falar mal de você pros outros. Pras minhas amigas. Quero falar mal de você como quem ama. Não quero que você me largue. Não quero te largar. Não quero ter motivos pra ir embora, pra te deixar falando sozinho, pra bater o telefone na sua cara. E eu não tenho medo que isso aconteça (eu nunca tenho), eu fiz isso com todos os outros. É só que, dessa vez, eu queria muito que fosse diferente. Dessa vez, com você, eu queria que desse certo.  Que eu não te largasse no altar. Que eu não te visse com outra. Que eu não tivesse raiva. Que você gostasse e cuidasse de mim como ontem à noite você cuidou. Eu quero que dê certo, não estraga, por favor. Não estraga não estraga não estraga. Posso pôr um post-it na sua carteira? Mesmo que a gente não fique juntos pra sempre. Mesmo que acabe semana que vem. Nunca destrua o meu carinho por você. Nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você liga, sorri ou aparece no olho mágico da minha porta. Mesmo que você apareça na porta de outras mulheres depois de me deixar.

Me deixe um dia, se quiser. Mas me deixe te amando. É só o que eu peço."

sábado, novembro 26, 2011


"Eu quis ele por uma aventura, uma risada, uma distração. Depois quis o colo dele para sempre."

"Era tão estranho, te olhar dentro dos olhos
E ver na minha frente tudo o que eu sempre quis;
Eu era diferente, dos outros caras de 20 anos;
Você era uma chance pra eu ser feliz;
Eu era simplesmente mais um cara apaixonado,
E no seu coração não ia ser ninguém;
Mas é exatamente quando a gente está cansado
O coração distrai, então a sorte vem..."

quarta-feira, novembro 23, 2011


"Quando ele sorri desarmado, limitado e impotente, para todas as minhas dúvidas, inconstâncias e chatices, eu sei que é daquele sorriso que minha alma precisava
Ele não faz muito pela minha angústia existencial, até por não saber. E consegue tudo de mim. Consegue até o que ninguém nunca conseguiu: me deixar leve. 
Sabe rir mole de bobeira? Sabe dançar idiota de alegria? Sabe dormir gemendo de saudade? Sabe tomar banho sorrindo para a sua pele? Sabe cantar bem alto para o mundo entender? Sabe se achar bonita mesmo de pijama e olheiras? Sabe ter ânsia de vômito segundos antes de vê-lo e ter fome de mundo segundos depois de abraçá-lo? Sabe não agüentar? Sabe sobrevoar o frio, o cinza, os medos, os erros e tudo que pode dar errado? Ele consegue fazer com que eu me perdoe por apenas viver sem questionar tanto. 
Eu quero parar com tudo isso, ele é um menino que não pode acompanhar minha louca linha de raciocínio meio poeta, meio neurótica, meio madura. Eu quero colocar um fim neste tormento de desejar tanto quem ainda tem tanto para desejar por aí. E aí eu me pergunto: pra quê? Se está tão bom, se é tão simples. Ele me ensinou que a vida pode ser simples, e tão boa."

Preciso mas não quero

"Eu preciso aprender a ser menos. Menos dramática. Menos intensa. Menos exagerada. Alguém já desejou isso na vida: ser menos? Pois é. Estranho. Mas eu preciso. Nesse minuto, nesse segundo, por favor, me bloqueie o coração, me cale o pensamento, me dê uma droga forte para tranqüilizar a alma. Porque eu preciso. E preciso muito. Eu preciso diminuir o ritmo, abaixar o volume, andar na velocidade permitida, não atropelar quem chega, não tropeçar em mim mesma. Eu preciso respirar. Me aperte o pause, me deixe em stand by, eu não dou conta do meu coração que quer muito. Eu preciso desatar o nó. Eu preciso sentir menos, sonhar menos, amar menos, sofrer menos ainda. Aonde está a placa de PARE bem no meio da minha frase? Confesso: eu não consigo. Nada em mim pára, nada em mim é morno, nada é pouco, não existe sinal vermelho no meu caminho que se abre e me chama. E eu vou... Com o coração na mochila, o lápis borrado, o sorriso e a dúvida, a coragem e o medo, mas vou... Não digo: "estou indo", não digo: "daqui a pouco", nada tem hora a não ser agora. Existe aí algum remedinho para não-sentir? Existe alguma terapia, acupuntura, pedras, cores e aromas para me calar a alma e deixar mudo o pensamento? Quer saber? Existe. Existe e eu preciso."

sexta-feira, novembro 18, 2011





“Tenho vontade de perguntar baixinho: você não gosta nem um pouquinho de mim? Nem sequer um tiquinho? Olha só: eu tenho os dedinhos do pé bem estranhos. Eles não são absurdamente merecedores de amor?”

quinta-feira, novembro 10, 2011




"Podia ser só amizade, paixão, carinho, admiração, respeito, ternura, tesão. Com tantos sentimentos no mundo, tinha de ser justo amor, meu Deus?"


Crescer, amadurecer, renascer, ser

 Um sentimento estranho, uma mistura de vazio, choro e saudade de alguma coisa que não tem nome. Eu lembro bem, e acho que nunca vou esquecer, quando um amigo meu me falou que a nossa ideia de felicidade muda conforme a gente cresce, amadurece. Quando somos crianças, por exemplo, felicidade é bagunçar o quarto, tomar sorvete no café da manhã, brincar até cansar... Já quando somos adolescentes, felicidade a gente acha que é "achar o amor da nossa vida". E então as vezes, quase sempre, acontece de a gente quebrar a cara. Achamos que é o fim do mundo (do nosso, pelo menos) e que nunca mais vamos amar alguém do mesmo jeito, nunca mais vamos nos recuperar e toodos aqueles outros dramas juvenis. Mas, no fundo, a gente sabe que essa não foi a primeira, e nem, muito provavelmente, a última vez que a gente vai se decepcionar. Então depois de se empanturrar de sorvete, chocolate e chorar caminhões de lágrimas, a gente sente que cresceu um pouquinho mais. E aí, quando você menos esperar, alguém muito especial e novinho em folha, vai aparecer e você vai, finalmente, aprender que sem corações partidos não há luta e muito menos aprendizado.


 "As vezes coisas boas acabam pra que coisas melhores possam acontecer"

domingo, novembro 06, 2011